A IMPORTÂNCIA DA LITERACIA FINANCEIRA

Literacia financeira. O que é? Para que serve? Para quem se dirige?

Atualmente a literacia financeira é pouco conhecida por grande parte da população. Será necessário ser gestor, economista ou ter formação em outra área socioeconómica para poder ler e entender? NÃO!

A literacia financeira é um género de leitura que fala da forma como o ser humano lida com o dinheiro no seu dia a dia e como pode otimizar as suas finanças pessoais (poupanças, gastos, etc.) para proporcionar algum conforto ou até liberdade financeira.

Porque é que a maioria das pessoas nunca leram um livro de literacia financeira como é o caso do livro “Os Segredos da Mente Milionária” de T. Harv Eker ou até mesmo “O Homem mais Rico da Babilónia” de George Samuel Clason? Este tipo de leitura, com vocabulário acessível, está disponível para toda a população de diferentes áreas e com diferentes níveis de conhecimento.

O grande problema é o facto de este tipo de leitura não ser tão publicitado e por isso se tornar menos apelativo aos olhos do consumidor. Na verdade, os jovens ao longo do seu percurso escolar não têm acompanhamento a nível financeiro o que pode mais tarde trazer problemas com as suas finanças pessoais. Isto faz com que ao longo dos anos, o paradigma “viver para trabalhar” não seja desconstruído devido à falta de informação.

Se a população em geral investisse mais em conhecimento e formação relativamente às suas finanças pessoais poderiam aproveitar melhor a vida e não ter de trabalhar até à idade da reforma. Isto é bastante importante até porque cada vez mais há menos certezas sobre a existência da reforma no futuro. A literacia financeira dá ferramentas para o individuo organizar as suas finanças, poupar mais e criar novas fontes de rendimentos, sendo que, estas possibilitam uma vida mais tranquila e segura.

Ao analisar alguns casos práticos, questiono-me se um professor aos 60/65 anos terá capacidades de motivar os alunos e transmitir conhecimento de forma tão eficiente como antes. Pensando no próprio professor será que este terá capacidades mentais para “enfrentar” uma sala cheia de crianças enérgicas e irrequietas? Outro caso prático, este relacionado com pessoas que trabalham nas obras, estes indivíduos terão capacidades físicas para continuar a trabalhar aos 65 anos numa área que requer muito esforço físico?

Estas são algumas questões que reforçam a ideia de que todos os indivíduos deveriam ter o mínimo de conhecimento necessário para lidar melhor com as suas finanças e ter uma melhor qualidade de vida.

Considero também que é necessário fazer um filtro nos livros para a população em geral conseguir retirar o máximo de informação possível e conseguir aplicar os seus ensinamentos à sua realidade. Assim, devem optar por livros com poucos termos técnicos e linguagem mais simplificada como é o caso dos livros “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiosaki e “O Homem mais Rico da Babilonia” de George Samuel Clason.

Deste modo, a literacia financeira pode colmatar estas falhas (falta de informação) na sociedade e oferecer conhecimento para que as pessoas possam viver mais despreocupadas com a sua situação financeira através de pequenos gestos.

Ana Correia, colaboradora do Departamento Financeiro

 

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